quinta-feira, 20 de abril de 2017

1 ano ausente???

Eita!

Levei um susto agora! 1 ano ausente do blogger??? COMASSIM???

Realmente o ano de 2016 foi um ano muito conturbado, cheio de emoções e muita novidade em minha vida. Tentando resumir:

JANEIRO:
nascimento de meu filho de parto normal. Experiência MARAVILHOSA! Dói. Claro que dói. Mas é uma dor reveladora. Que nos coloca em confronto com nosso mais intimo, com o EU MULHER, com nossos ancestrais, com nosso ser irracional, animal, com um mundo paralelo.

FEVEREIRO:
primeiro mês de vida do meu mais novo amor, meu filho. Mês mais longo de toda minha vida!

MARÇO:
meu mês. Mas em 2016 foi um mês normal, sem muitas comemorações, embora o dia do aniversário teve direito a café da manha, almoço e jantar, tudo com comemorações!

ABRIL:
juro que não lembro! rsrs

MAIO:
primeiro dia das mães. Agora entendo minha mãe.

JUNHO, JULHO, AGOSTO, SETEMBRO:
meses dedicados a finalização da dissertação do mestrado, trabalho (dei uma guinada, mudei de emprego), e aos cuidados do meu pequeno.

OUTUBRO:
defesa do mestrado. Enfim, MESTRE!

NOVEMBRO, DEZEMBRO:
meses de comemoração e organização do niver do filhote.

Enfim, muitas novidades, muitas mudanças, pouco tempo!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

15º livro do ano de 2015: "Cem anos de solidão" - Gabriel Garcia Márquez

O 15º e último livro do ano de 2015 foi de tirar o fôlego!

Um livro ENORME! Mas super envolvente!

O livro foi o responsável pelo Nobel que Gabriel Garcia recebeu, mas como ele mesmo disse, embora o livro seja maravilhoso, acho que o merecedor do Nobel era outro livro dele: O amor em tempos de cólera.


"Cem anos de solidão" conta a história da família Buéndia através de gerações: O autor narra a incrível história da família Buendía, uma estirpe de solitários que habitam a mítica aldeia de Macondo. A narrativa desenvolve-se em torno de todos os membros dessa família, com a particularidade de que todas as gerações foram acompanhadas por Úrsula, uma personagem centenária e uma matriarca das mais conhecidas da história da literatura latino-americana.

Um livro que além de relatar a estória dessa família de maneira incrível, ainda narra fatos históricos e políticos.

Gabriel Garcia mais uma vez encanta!

Recomendo!

terça-feira, 20 de outubro de 2015

14º livro do ano de 2015: Impulsos do Coração - Mônica de Castro pelo espírito Leonel

Antes de retornar aos meus livros "cabeça" (conforme prometido para esse ano), optei pela leitura de outro livro espírita. Como estou um pouco afastada de minhas atividades, acho importante me manter ao menos nas leituras com essa temática.

O 14º livro do ano de 2015 foi Impulsos do Coração, autoria de Mônica de Castro, pelo espírito Leonel, trata da escolha de um jovem pelo sacerdócio. Ele, Augusto, opta pelo sacerdócio devido a uma imposição da família (que desconfia que ele seja homossexual). Mesmo sabendo de sua verdadeira orientação sexual, Augusto opta pelo sacerdócio, abdicando de seus sonhos profissionais e dedicando-se de corpo e alma à Igreja.

Porém, a vida sempre nos prega peças, e Augusto depara-se com o amor de sua vida em um período conturbado da história do Brasil: a ditadura militar.

O livro aborda esse momento histórico de maneira rica, relatando as dificuldades e barbaridades que a população foi submetida. Confrontando perspectivas e abordagens diferentes.

Um livro que relata uma verdadeira história de amor entre um padre e uma jovem fugitiva, em pleno período da ditadura imposta pelo golpe militar de 1964.

Augusto, íntegro em seus princípios, mas dominado pela paixão, terá que confrontar suas verdades, suas convicções e seu próprio destino.

Recomendo!



terça-feira, 13 de outubro de 2015

Me contaram, mas achava que era exagero...

Gente,

depois de grávida me deparei com uma série de informações que nunca, nunquinha, ninguém havia me contado. Está sendo um choque a cada descoberta. Coisas simples, mas que não imaginava.

Ocorre que algumas coisas me contaram mas achava que era exagero, como o enjoo matinal. Beleza, ele existe, mas realmente passa ou ameniza bastante após o primeiro trimestre.

Me contaram que o esquecimento também era algo comum, e eu pensei: Besteira! É no mínimo porque a pessoa já era esquecida!

Engano meu! O esquecimento é real! Um monstrinho à espreita atrás da porta chamada gravidez! 

Minha memória nunca foi lá essa memória de elefante, mas "dava pro gasto". Sempre disse que ela era seletiva. O que era importante eu lembrava.

Mas agora, grávida, nem o que é importante eu lembro. Nem o que acabei de fazer eu lembro. E não é algo do tipo "abrir a porta da geladeira e não saber o que quer lá de dentro". É mais do tipo "abrir a porta da geladeira, abrir a do armário, não fechar nenhuma porta e ainda brigar com quem tá perto porque deixaram as portas abertas!".



Semana passada passei três dias a procura de um objeto que não lembrava sequer se a pessoa tinha me entregue mesmo. TRÊS dias! Até que descobri que a pessoa me entregou realmente, e que eu já havia era guardado... e não tenho a menor lembrança desses fatos.

Medo de esquecer meu nome também! rsrs

Mas nesse caso, podem me chamar de Dory!


sexta-feira, 2 de outubro de 2015

13º livro do ano: De todo meu ser - Mônica de Castro pelo espírito Leonel

O 13º livro do ano me chamou atenção devido a temática: mediunidade e loucura.

Conta a história de Marianne, uma menina diferente das outras crianças: conversa e vê espíritos. Devido esse "dom", Marianne  não faz amizades com outras crianças e é considerada por todos, inclusive pela família, como "estranha".

Marianne conta com único amigo, o seu primo Ross, com quem Marianne sonha em se casar um dia. Filha de David e Kate, tem mais 3 irmãos, porém seus pais não compreendem sua mediunidade e após uma série de crises de agressividade, optam por interná-la em um hospital psiquiátrico.

Em uma conversa com a espiritualidade, descobrimos que a "loucura" foi um pedido do próprio espírito de Marianne, a fim de resgatar pesados débitos do passado.

Trata-se de uma história perturbadora, sofrida, mas bastante contundente no que se refere a doença mental. Marianne após ser internada, passa por todo tipo de sofrimento possível a ser imposto em um hospital onde o dirigente não se importa com seus pacientes.

Um livro comovente. Recomendo.





quarta-feira, 26 de agosto de 2015

12º livro do ano de 2015: Jogando xadrez com os anjos - Fabiane Ribeiro

Peguei esse livro ao acaso. Não conhecia a autora. Nunca tinha ouvido falar do livro. Mas a capa, ah! as capas são um pecado para minha imaginação.

Me lembrou a música "alecrim dourado" fez minha imaginação rodopiar e foi o bastante para escolher lê-lo. 

Uma historia comovente sobre a bondade de uma garotinha que com seus oito anos de idade enfrenta a dura realidade de se ver praticamente abandonada pelos pais que ela tanto ama e enfrentar dificuldades nunca antes imaginada por sua cabecinha inocente.

Um livro belo, cheio de ensinamentos, frases e atitudes que somente uma criança é capaz.

Anny, acostumou-se a ver os pais apenas um dia na semana, os sábados. Dia que ela considera o melhor de todos, onde ela pode conviver com pessoas tão amadas e especiais. Cheia de brinquedos, rodeada por uma vida de luxo mas sem amor e sem poder conviver com outras pessoas, nem sequer ir a escola como todas as outras crianças, Anny ainda assim é feliz.

Tudo muda quando os pais lhe comunicam que irão trabalhar mais e assim somente passarão um dia do ano em sua companhia. Quando a neve chegar. 

“… – Quando a neve cair, vou estar com você… E quando a neve se for , vou lembrar de você… Faça chuva ou sol , vou sorrir ao pensar…Que a levo em meu coração…” 

Anny é mandada para viver em outra casa, humilde, onde as duas únicas pessoas a tratam como se ela não existisse. Assim começam seus maiores dissabores. A vida torna-se ainda mais cruel, regada a privações, castigos e solidão.

Mas Anny é uma garotinha realmente especial, e nos mostra que escolher o bem só depende de cada um de nós. Que se baterem em sua face, entregar a outra é a melhor atitude a ser tomada.

A fé dessa pequena criança nos mostra o quanto ainda temos que aprender e progredir.






11º livro do ano: Apesar de tudo - Mônica de Castro pelo espírito Leonel

Bem, depois de confrontar meus medos, angustias e demais sentimentos que não me fazem bem nessa fase de minha vida, resolvi procurar um livro mais leve. Assim, me deparei com "Apesar de Tudo", um livro espírita da autora já conhecida Mônica de Castro - pelo espírito Leonel. 

Trata-se de um romance que nos mostra que cada atitude que temos em nossa vida é responsável por aquilo que iremos viver e muitas vezes interferindo na vida de outras pessoas também.

Um livro de fácil leitura que se inicia quando uma jovem pobre, negra, viciada em álcool decide abandonar seu filho em uma lixeira para ir esmolar e sustentar o vício da bebida. Ela se arrepende, mas ao retornar ao local onde deixou seu filho não o encontra mais. 

Podemos já levantar nossa gana de juízes perfeitos e sabedores da acusação a essa jovem. Mas que motivos a levou a isso? Como ela chegou a esse momento de sua vida para tomar a decisão de abandonar o próprio filho? E que impactos a outras pessoas essa atitude irá gerar?

Um bom livro que nos faz pensar em como a crença em algo superior pode nos ajudar em momentos difíceis. Em como Deus, independente de religião, pode nos auxiliar.

Mais uma vez um livro de Mônica de Castro pelo espírito Leonel que de forma simples consegue repassar informações preciosas sobre como o amor pode nos auxiliar a termos uma vida melhor.


10º livro do ano de 2015: Ensaio sobre a cegueira - José Saramago

Meu 10º livro do ano se resume em uma só palavra: Angústia.

Sim. Eu já conhecia a história do livro. Já havia assistido o filme. Já havia me chocado e confrontado meus medos, anseios e dissabores sobre o rumo da humanidade. Mas o livro. Ah! O livro é OUTRA coisa!



Nunca neguei que prefiro livros a filmes. Eles me fazem viajar mais, adentrar mais no contexto e principalmente me envolver com os personagens como se fosse um deles. 

Então, em "Ensaio sobre a cegueira" de José Saramago me peguei imaginando ser cada uma daquelas pessoas. Cada um dos seres que de uma hora para a outra se viram diante de uma mudança drástica em suas vidas e com isso experimentaram a sutileza e fraqueza de alguns termos que utilizamos mais na ideologia do que na prática: amor, companheirismo, posse, democracia, bem comum e sociedade.

Pois bem, o livro confronta toda a população com a cegueira repentina. O "mal branco", onde pessoas comuns de uma hora para a outra perdem a visão. Com o primeiro a cegar, o mal parece se espalhar sem critério de raça, credo, cor, sexo ou status social, político e econômico. Mas afinal, será que tais critérios são realmente critérios de algo?

O autor nos faz repensar os valores que priorizamos em sociedade. Quando observa-se que as pessoas estão a cegar e que o mal se espalha, os lideres optam por colocá-los em espaços que consideram adequado para conter a disseminação da cegueira. Assim, diversas pessoas são alocadas em um antigo manicômio abandonado, onde cegos e sem alguém para lhes ajudar nessa fase difícil tem que criar novas maneiras de se viver. Basicamente os valores da sociedade modificam-se e o mal e o bem existente em cada ser humano se manifesta em sua totalidade. 

Em meio ao caos uma mulher madura parece ser a única a não cegar. E observando e convivendo com todos os outros cegos repentinos passa a ver que suas atitudes também tem que mudar. Afinal o que é viver em sociedade?

Recomendo (se tiver coragem de confrontar seus medos e estômago para ver o que realmente somos).

9º livro do ano de 2015: Felicidade Clandestina - Clarice Lispector

Esse ano decidi que iria, de preferência, ler livros (mesmo com o mestrado em andamento e outras novidades que surgiram) de autores famoso. 

Não best-sellers

Ou talvez sim. 

Mas de preferência Livros de autores conhecidos na literatura, como Machado de Assis, Gabriel Garcia, dentre outros. Claaaarrrooooo que não poderia faltar Clarice nessa seleção.

Assim, meu 9º livro do ano foi Felicidade Clandestina, de Clarice Lispector!

Um livro que eu já havia lido no início da adolescência, e que para a surpresa de muita gente, eu não achei chato. Na época achei que ela conseguia decifrar a alma e angustias femininas. E agora, relendo, tive plena certeza!

Um livro formado de pequenos textos. Escritos em diversas etapas da vida da autora.

Ao todo, Felicidade Clandestina reúne 25 textos que tratam de temas diversos, tais como a infância, a adolescência, a família, o amor e questões da alma. Assim como a crônica que dá título ao livro, muitos dos textos apresentam algo de autobiográfico, trazendo recordações da infância da autora em Recife, alguma personagem que marcou seu passado, etc. Através da recordação de fatos do seu passado, Clarice Lispector busca nos contos fazer uma investigação psicológica de autoanálise.

No texto que dá nome ao livro, a autora se questiona “afinal, o que é felicidade?”.

Recomendo!


terça-feira, 30 de junho de 2015

8º livro do ano de 2015: O Oceano no Fim do Caminho - Neill Gaiman

Sabe aqueles livros que você compra pela capa?

Não sei vocês, mas eu sou assim, muito visual! Vejo uma capa e me apaixono! O segundo passo é ler a sinopse do livro. Se a sinopse também for apaixonante, não sossego até adquirir o livro!

Com "O Oceano no Fim do Caminho", de Neill Gaiman, foi assim. A capa me conquistou.

A sinopse foi a outra paixão. Uma mistura de crônica, conto, fábula, fantasia, enfim. Amei! Comprei!

Conta a história de um homem e suas lembranças de infância.

Lembranças ou fantasias?

Ele lembra que era novo, e que embora muito novo (07 anos), ele conseguiu observar que coisas estranhas estavam acontecendo em sua casa e sua cidade. Lembra ainda, que no fim do caminho existe uma casa, onde três mulheres vivem só. A família Hempstock. Três gerações de mulheres que parecem ser as únicas a entender e explicar o que está acontecendo.

Não vou falar mais, mas vou colocar trecho do livro que mostra a inocência do garoto misturada à realidade/fantasia que ele está vivendo:

"Peguei a cabeça do verme, supondo que fosse a cabeça, pela pontinha, com as garras de metal, apertei e puxei.
Você já tentou, alguma vez, puxar um verme de um buraco? Tem ideia da força que eles fazem para se segurar lá dentro? Da forma como usam o corpo inteiro para se defender às paredes do furo? Puxei o verme – cor-de-rosa e cinza, raiado, como algo infectado – talvez um pouco mais de dois centímetros para fora do buraco, e então percebi que parou de sair. Dava para senti-lo dentro da minha carne se enrijecendo, impuxável. Não me assustei com aquilo. Obviamente era apenas algo que acontecia com as pessoas, igual a quando a gata da vizinha, Névoa, teve vermes. Tinha um verme no meu pé e eu estava tentando tirá-lo."
          "Ninguém realmente se parece por fora com o que é de fato por dentro. Nem você. Nem eu. As pessoas são muito mais complicadas que isso. É assim com todo mundo."

Enfim, RECOMENDO!